sexta-feira, 9 de março de 2012

Professora Maria Joaquina de Arruda

Maria Joaquina de Arruda nasceu em Itapetininga a 14 de março de 1872, e era filha de João Arruda Leite de Oliveira e Maria Angélica de Moura.
Formou-se na 2ª turma da Escola Normal de Itapetininga em 1900 e iniciou-se no magistério publico primário a 10 de janeiro de 1901.
Criado o Grupo Escolar de Leme (Escola Coronel Augusto Cesar), fora para lá removida, iniciando o exercício no cargo de adjunta, no dia 12 de julho do mesmo ano. Neste cargo permaneceu até 10 de fevereiro de 1927, sendo aposentada por motivo de saúde.
Em gozo de merecida aposentadoria, embora com a saúde abalada, ministrava aulas particulares e tinha para com seus alunos muito carinho e atenção. Pela sua personalidade simples e cativante, sempre foi muito querida e respeitada por todos.
Maria Joaquina de Arruda faleceu em São Paulo, à Rua Machado de Assis, número 642 (Vila Mariana) a 27 de dezembro de 1946, aos 75 anos de idade.
Em seu testamento, legou à Santa Casa de Misericórdia de Leme e ao Abrigo São Vicente de Paula, a sua casa à rua Cel. Augusto César, e outros bens ficaram para os afilhados.
Foi essa professora um nobre exemplo de devotamento ao dever, merecendo que perpetue sua lembrança. Sua memória foi homenageada dando o nome a um estabelecimento de ensino situado na área central da cidade E.E. “Maria Joaquina de Arruda”. 

Fonte: E.E. “Maria Joaquina de Arruda”
Pesquisa: Cibele Arle Freire
Postado por: Cibele Arle Freire

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Mulher Lemense, Mulher Brasileira... seu nome Maria Augusta Thomaz

Maria Augusta Thomaz nasceu na cidade de Leme – SP, mais precisamente na Rua João Pessoa, 424, área central na cidade, na data de 14 de Novembro de 1947.
Filha do senhor Aniz Thomaz, natural de Leme – SP, e senhora Olga Michael Thomaz, natural de Santa Cruz da Conceição – SP. São avôs paternos, o senhor Baptista Antonio Thomaz e senhora Catharina Mattar Thomaz. São avôs maternos, o senhor Constantino Michael e senhora Augusta Schwenger Michael.
Seus pais tinham como profissões na época de seu nascimento: o senhor Aniz Thomaz – Cirurgião Dentista e a senhora Olga Michael Thomaz – Professora Primária.
Maria Augusta era irmã mais velha em uma família de cinco irmãos, em relatos, sempre que necessário era ela quem zelava pelos irmãos mais novos. 
Em relação aos estudos, assim que Maria Augusta completou a escola normal, partiu para a cidade de Campinas – SP, onde a principio tentou ingressar na Faculdade de Psicologia da PUC, não obtendo êxito.
Com a decepção, Maria Augusta voltou a Leme onde passou a lecionar em escola municipal a fim de juntar dinheiro suficiente para tentar um novo vestibular. Fim do ano letivo e novamente partiu ela desta vez para a cidade de São Paulo em busca novamente de uma vaga para cursar Filosofia, onde nesta segunda tentativa obtendo êxito, ingressando assim na Faculdade de Filosofia de São Paulo (Instituto Sedes Sapientae da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo).
Em 12 de Outubro de 1968 Maria Augusta juntamente com outros 692 estudantes foi presa por agentes da repressão a serviço da ditadura na cidade de Ipeúna – SP, na tentativa de ali realizarem o 30º Congresso da União Nacional dos Estudantes no ano de 1968.
A perseguição aos estudantes fez com que Maria Augusta abandonasse os estudos, a vida em família e até mesmo o país, para que assim pudesse aderir à residência clandestina ao regime militar.
Na época Maria Augusta fazia parte da Organização PCB – Partido Comunista Brasileiro.
Inconformada com os rumos tomados pelo regime político implantado no país após o Golpe de 1964 ela não se submeteu, transformou em objetivos próprios, optando pela via áspera e tormentosa da resistência.
O ideal de liberdade humana enchia-lhe o espírito e rebelou-se contra a alternativa de sujeitar-se a obedecer. Não se curvando a isso e sabendo que trilharia um caminho sem volta ela não desistiu. Todavia, contudo, porém, ela com isso sempre teve a morte rondando seus passos e mesmo assim tinha ela em mente que morrer pela pátria seria viver eternamente.
As cidades Leme, bem como a cidade de São Paulo fizeram a Maria Augusta as suas homenagens, dando a ela primeiramente na cidade de São Paulo uma rua localizada no bairro de Leopoldina seu nome - Rua Maria Augusta Thomaz. Já em Leme a Rua Maria Augusta Thomaz esta localizada no bairro Vila Blummer.
Condenada pela ditadura militar foi absolvida pela história, deixando em seus anais a sua marca.

Fonte: Museu Histórico Municipal de Leme “Prof.º Celso Zoega Táboas”
Texto: Gregório Bispo
Postado por: Gregório Bispo

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Um pouco de história: Theatro Municipal de São Paulo


Theatro Municipal de São Paulo

HISTÓRICO
O Theatro Municipal de São Paulo nasceu embalando os sonhos de uma cidade que crescia com a indústria e o café e que nada queria dever aos grandes centros culturais do mundo no início do Século XX. Como em 1898 a cidade perdera para um incêndio o Teatro São José, palco das suas principais manifestações artísticas, tornava-se imperativo construir um espaço à altura das grandes companhias estrangeiras.
O arquiteto Ramos de Azevedo e os italianos Cláudio Rossi e Domiziano Rossi iniciaram a construção em 1903 e, em 12 de Setembro de 1911, o Theatro Municipal foi aberto ante de uma multidão de 20 mil pessoas, que se acotovelava às suas portas. São Paulo se integrava, então, ao roteiro internacional dos grandes espetáculos.
Pelo palco do Theatro Municipal passaram nomes como Maria Callas, Enrico Caruso, Arturo Toscanini, Claudio Arau, Arthur Rubinstein, Ana Pawlova, Nijinsky, Isadora Duncan, Nureyev, Margot Fonteyn, Baryshnikov, Duke Ellington, Ella Fitzgerald.
Tantos nomes, tantos espetáculos e ainda o cenário do movimento que promoveu uma grande transformação cultural no Brasil: a "Semana de Arte Moderna de 22".
A construção do Theatro Municipal foi considerada arrojada para a época: recebeu influência da Ópera de Paris e sua arquitetura exterior tem traços renascentistas barrocos do século XVII. Em seu interior, muitas obras de arte: bustos, bronzes, medalhões, paredes decoradas, cristais, colunas neoclássicas, vitrais, mosaicos e mármores garantem um banquete para os olhos do espectador mais atento.
Duas grandes obras marcaram as mudanças e renovações no Theatro: a primeira, em 1954, criou novos pavimentos para ampliar os camarins, reduziu os camarotes e instalou o órgão G. Tamburini; a segunda, de 1986 a 1991, restaurou o prédio e implementou estruturas e equipamentos mais modernos.
Para celebrar o Centenário, em 12 de Setembro de 2011, o Theatro Municipal de São Paulo sofreu a terceira obra, esta bem mais complexa que as demais, por restaurar todo o edifício e modernizar o palco.
Para tal, as fachadas e a ala nobre foram restauradas, 14.262 vidros que compõem os conjuntos de vitrais recuperados, as pinturas decorativas resgatadas com base em fotos antigas e o palco foi equipado com os mais modernos mecanismos cênicos.
O Theatro Municipal de São Paulo passou de departamento da Secretaria Municipal de Cultura à Fundação pública de Direito público em 27 de maio de 2011, o que confere maior agilidade e autonomia à gestão.
O corpo artístico do Theatro Municipal de São Paulo é composto pela Orquestra Sinfônica Municipal, Orquestra Experimental de Repertório, Balé da Cidade de São Paulo, Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo, Coral Lírico, Coral Paulistano e as Escolas de Dança e de Música de São Paulo.

THEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO
Praça Ramos de Azevedo, s/nº - Centro - SP
Telefone: (11) 3397-0300
email:
teatromunicipal@prefeitura.sp.gov.br

Postado por: Gregório Bispo

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Carnaval de Máscaras da Fazenda Cresciumal: A História - por João Correia Filho

O CarnaLeme 2012 terá uma novidade que promete encantar os foliões de Leme e região. Pela primeira vez, a Apresentação de Máscaras da Fazenda Cresciumal será realizada na Praça “Ruy Barbosa”, visando aproximar este tradicional festejo folclórico de toda população. O desfile de máscaras fecha o carnaval lemense na terça-feira de Carnaval, 21 de fevereiro, a partir das 16h, com destaque para as inúmeras e variadas fantasias, que vão desde temas carnavalescos até vestimentas de terror, animais, palhaços, etc.
A Apresentação de Máscaras do Núcleo Cresciumal possui mais de 70 anos de história e se tornou uma tradição passada de pai para filho. O evento, que não era realizado desde 2006, foi resgatado no ano passado pela Secretaria de Cultura, através de uma parceria com os foliões da fazenda. Novamente, haverá premiação para as melhores fantasias.
Segundo o secretário de Cultura, Marcel Arle, esta será uma grande oportunidade para as pessoas reverem ou curtirem pela primeira vez esse espetáculo folclórico. “A realização do clássico Desfile de Máscaras do Cresciumal na Praça Central enriquece ainda mais a programação do CarnaLeme. Nosso objetivo é levar alegria e entretenimento para toda população, inclusive os apreciadores dos antigos carnavais”, destacou o secretário de Cultura, Marcel Arle. O CarnaLeme 2012 acontece de 17 a 21 de fevereiro e contará com atrações para todas as idades, com o tema “Como é bom viver no interior”.


Fonte:
Secretaria de Comunicação Social - PML

Leia mais: Folia de Monstros
A tradição começou no início do século 20, com os primeiros imigrantes italianos e alemães que chegaram a Leme, cidade de 90 mil habitantes localizada 198 quilômetros a nordeste da capital paulista. Os colonos que iam para as grandes fazendas da região, como a Fazenda Cresciumal, fundada pelo Barão de Souza Queiroz no século 19, levavam na bagagem, além de muita vontade de trabalhar nas lavouras de café, parte de sua cultura, mitos e festas. Uma delas, a do carnaval de máscaras, inspirada nos seculares carnavais europeus, resistiu bravamente e ainda hoje é mantida pelos moradores da “colônia” de Cresciumal, como eram chamados os núcleos de casas dos trabalhadores nas antigas fazendas.
Embora não existam registros e documentos oficiais, sabe-se que o carnaval rural de Leme tem pelo menos 70 anos, quase ininterruptos, que já atravessaram quatro gerações. Uma das poucas interrupções da tradição aconteceu em 2006, quando parte da fazenda (a usina de açúcar Cresciumal) foi vendida a uma empresa francesa que demitiu inúmeros funcionários, entre eles os que moravam na casas da colônia e mantinham a tradição de confeccionar as fantasias.
Cinco anos depois, os moradores sentiram necessidade de retomar a antiga paixão e, assim, renasceu a peculiar folia dos monstros da Fazenda Cresciumal, que acontece no pátio da colônia, sempre aberta ao público, no último dia de Carnaval, na terça-feira. Em 2011, a festa foi realizada com força total, com a apresentação e o desfile de 52 máscaras. No passado não passavam de 40.
Uma tradição carnavalesca preservada em Leme, no interior de São Paulo, conjuga monstros, palhaços e fantasias elaboradas, feitas com materiais reciclados, criatividade e consciência ecológica. O Carnaval rural também pode ser surrealista
Os 70 anos do costume “abrasileiraram” tanto os moradores quanto a tradição das máscaras, que ganhou contornos distintos da festa trazida da Europa. As fantasias ganharam novos elementos e o Carnaval virou uma festa coreográfica de monstros e palhaços. A explicação da inusitada mistura é mais simples do que parece, afirma José Kilian, filho de alemães e italianos e participante da organização da folia há mais de 40 anos: “Inicialmente eram só máscaras de palhaço, mais tradicionais. Pouco a pouco, apareceram figuras de animais. E dos animais, surgiram os monstros”, conta o ex-morador da Fazenda Cresciumal.
Durante a festa, dois grupos de personagens – os palhaços e os monstros – têm funções diferentes e “invertidas”: aos monstros cabe dançar e cair na folia, exibindo sua feiura (e beleza) num desfile de horrores que chama a atenção pela precisão, pela criatividade e pelo realismo. Já aos palhaços cabe a função de aterrorizar os foliões, provocar correrias e assustar crianças, jovens e adultos, que correm para não levar uma bexigada nas costas – bexigas de boi infladas, arremessadas com força (outra tradição dos imigrantes).
Durante meses, antes da festa, os moradores da fazenda colecionam bexigas dos bois mortos na região para encher de ar. Os golpes provocam um estalido estridente, que deixa as costas vermelhas e um cheiro pouco agradável no ar. A brincadeira já se tornou tão tradicional e aceita pelo público que há sempre gente fazendo questão de entrar na pancadaria. Há também os palhaços conhecidos como “linguiceiros”, que carregam uma linguiça calabresa mergulhada em cerveja. Ela é passada nos lábios dos mais distraídos e deixa um gosto amargo na boca.
Outro aspecto importante na festa é seu caráter ecológico. A grande maioria das máscaras é produzida com papel reciclado, papel machê e materiais como sementes, flores, sucata, massa de biscuit, sisal, palha de milho e sacos plásticos. Na maioria das vezes é confeccionado um modelo de argila, sobre o qual é aplicado o papel machê e, depois, materiais de decoração. Embora já comecem a surgir fantasias feitas de fibra de vidro, que confere maior resistência e durabilidade, o costume de reciclar os materiais e usar com criatividade surrealista ainda permanece.
Mais do que a alegria de brincar, a folia dos monstros de Leme transmite a mensagem de que para preservar a tradição e a natureza é preciso reciclar também as idéias.


Texto e Fotos: João Correia Filho
Postado por: Gregório Bispo
Fonte: Revista Planeta

Link: http://www.terra.com.br/revistaplaneta/edicoes/464/artigo219186-1.htm

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Prof.º Alcides "Zulingo" Kammer de Andrade

Prof.º Alcides Kammer de Andrade - "Zulingo"
Alcides Kammer de Andrade era filho do senhor Benedito de Andrade e da senhora Luiza Kammer, ambos descendentes de alemães, o que esclarece a origem de seu apelido, Zulingo, em alemão – Sohnlein = Filhinho em português.
Alcides nasceu na cidade de Araras - SP, interior de estado, na data de 18 de dezembro de 1907, cidade esta onde menino cursou o primário e praticou escotismo.
Em 1926 mudou-se para a cidade Leme - SP, cidade vizinha a sua terra natal, cerca de 20 km, onde veio a morar com os primos Leonilda - “Dona Nenê”, e Ângelo Consentino, ambos músicos participantes da Orquestra do Cine Guarany, onde a qual acompanhava na época os filmes mudos.
E foi com eles que Alcides iniciou sua trajetória na música e aprendeu a tocar piano com Dona Nenê e clarineta, com Ângelo, onde posteriormente passou também a tocar saxofone.
Em 1928 Alcides já participava da Corporação Musical Lemense a qual era regida pelo primo Ângelo Consentino, nessa mesma época Alcides trabalhava como servente no grupo Escolar Cel. Augusto Cesar.
Em 1931, após prestar o serviço militar retornou a Leme e ao grupo Escolar exercendo a função de porteiro.
Nos anos 30 revelou seu talento poético, publicando versos no jornal “O Girassol” editado naquela época por jovens da cidade.
Em 1936 casou-se com a professora Maria do Carmo Venchiarutti, com a qual teve dois filhos: a menina Marialci e o garoto Alcimar.
A década de 40 foi cheia de atividades e produções para o “Sr. Zulingo”, prestou o curso de Madureza na cidade de São Paulo – capital, conseguindo, com excelentes notas o diploma do curso ginasial, Alcides concluiu seus estudos musicais no Conservatório Musical Carlos Gomes na cidade de Campinas - SP, onde na qual entrou no 8º ano - (o curso completo era de 9 anos).
Em 1945, deu a Leme um dos mais valiosos presentes recebido por esta cidade, a composição “Salve Leme”, hino oferecido ao então prefeito o sendor Dr. Eurico Arrais Seródio, onde o qual foi serviu para comemorar os 50 anos da elevação da Vila de Leme a município de Leme na data - 29 de agosto de 1895 - 1945.
O dia 2 de dezembro de 1977, através do decreto nº1316, a composição “Salve Leme” foi então oficializado com Hino da cidade.
Ainda na década de 40, exercendo a função de secretário no Grupo Escolar, organizou e regeu o orfeão do mesmo, e a fim de angariar fundos para a “Caixa Escolar”, montou os famosos Festivais de fim de ano onde os quais ficaram famosos na cidade, tão carente de eventos culturais.
Tais espetáculos consistiam em pequenas operetas, com temas variados, encenadas pelos alunos do referido grupo escolar.
Nessas festas Sr. Zulingo era polivalente; compunha as músicas, fazia as letras, criava e enfeitava o cenário, desenhava os figurinos, dirigia e acompanhava ao piano os alunos atores.
Em 1950, com a instalação do Ginásio Estadual de Leme, hoje colégio “Newton Prado”, juntamente com sua esposa Dona Nana, Zulingo ministrava aulas de Matemática, História e Geografia.
Em 1957 aposentou-se no Grupo Escolar e continuou trabalhando na alfabetização de adultos e como professor de Português no Colégio “Mário Leme Walter”, onde o qual nos anos 60 foi também diretor.
Concomitante a todas as atividades exercidas, também mantinha constante sua produção musical e poética, legando para posterioridade inúmeras composições dentre elas, os hinos dos Ginásios Estaduais “Newton Prado” e “Queiroz Filho”.
Duas grandes homenagens foram feitas ao eterno professor, a primeira homenagem esta localizada na Vila Blumer, onde o seu apelido foi eternizado um uma rua do bairro, Rua Professor Zulingo.
A outra grande homenagem localiza-se na Vila Sumaré, mais precisamente a Rua Lourenço Leme – 956, onde uma Escola Municipal de Ensino Fundamental inaugurada no final dos anos 70, inicio dos anos 80, recebeu seu nome – EMEF “Prof.º Alcides Kammer de Andrade.  
Professor Zulingo faleceu na data de 30 de Julho de 1970, seu corpo foi sepultado no cemitério São João Batista, tendo em seu jazigo como epitáfio o seguinte verso:

“Leme, meu torrão tão querido!
Leme, linda terra de amor!
Leme, és um sonho florido
Que alegra e encanta o viver 
Tudo em ti é esplendor,
Linda terra de amor!”

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Fonte: Museu Histórico Municipal de Leme – “Profº Celso Zoega Táboas”
Texto adaptação: Gregório Bispo
Colaboração: Prof.ª Eloisa Carvalho
Postado por: Gregório Bispo
Obs: Em nome do Museu Histórico Municipal de Leme – “Prof.º Celso Zoega Táboas”, nossos sinceros votos de agradecimentos e estima, a senhora Prof.ª Eloisa Carvalho, renomada historiadora, a qual sempre se colocou a disposição de nos ajudar a contar histórias de fatos e pessoas relacionados a essa Nossa Terra. Obrigado.

Gregório Bispo – Secretaria da Cultura / PML

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Yolanda Penteado

Yolanda Penteado
Yolanda de Ataliba Nogueira Penteado (Leme, 6 de janeiro de 1903 – Stanford, 14 de agosto de 1983) era membro de umas das famílias mais tradicionais da aristocracia brasileira, filha de Juvenal Leite Penteado e de Guiomar de Ataliba Nogueira, descendendo por seu pai de João Correa Penteado e Izabel Paes de Barros.
Nasceu na fazenda Empyreo, no município de Leme, São Paulo, sendo fazendeira sensível aos rumos da produção rural no Brasil, e amante e incentivadora das artes, mulher pioneira, grande colecionadora. Também costumava frequentar a famosa casa do senador José de Freitas Valle, o senhor da Villa Kyrial, no bairro de Vila Mariana em São Paulo, o Salão Cultural mais importante da capital paulista, no início do século XX, sendo um dos idealizadores da Semana da Arte Moderna, em 1922, onde abrigou grandes nomes da arte, como Lasar Segall, Brecheret, Anita Malfatti, Oswald de Andrade, Mário de Andrade, Guilherme de Almeida, Sarah Bernhardt e tantos outros.
Sobrinha de Olívia Guedes Penteado, ("baronesa do café" e também grande patronesse das artes de São Paulo, na década de 1920), teve um rápido relacionamento afetivo com o aviador e patrono da Aeronáutica Alberto Santos Dumont no fim de sua adolescência, dentre tantos admiradores, inclusive com o jornalista Assis Chateaubriand que abusada mas carinhosamente a chamava de a "Caipirinha de Leme", justo a ela, uma aristocrata refinada.
Casou-se com Jayme da Silva Telles, amigo de sua família, de quem se desquitou após 13 anos, causando polêmica em São Paulo, e, em 1943, casou-se no México (ou "mexicou", como se dizia na ocasião, pois não era uma união válida no Brasil), com o ítalo-brasileiro Francisco Matarazzo Sobrinho, conhecido como Ciccillo, uma pessoa muito rica e influente na época. Não teve filhos, pois Yolanda tinha "útero infantil", e jamais poderia engravidar. Era extremamente ligada aos sobrinhos, especialmente à sobrinha Marilu Pujol Penteado Novaes (filha de Juvenal Penteado e Odila Pujol Penteado), que se casou com Otávio Novaes, filho da renomada pianista Guiomar Novaes. Marilu faleceu em desastre automobilístico aos 27 anos, exatamente quando se dirigia à fazenda Empyreo.
Yolanda Penteado e Ciccillo Matarazzo organizaram a primeira Bienal de São Paulo, em 8 de outubro de 1951, com 1.800 obras e 21 países e, na segunda Bienal, em dezembro de 1953, trouxeram de Nova Iorque, onde estava guardada esperando o fim da ditadura de Franco para seu retorno a Espanha, a obra Guernica, de Pablo Picasso, como presente à cidade de São Paulo, nos seus 400 anos, comemorados em 25 de janeiro de 1954. Teve importante papel no estabelecimento do Museu de Arte Moderna de São Paulo e das Bienais, inclusive doando sua coleção particular e generosos recursos ao Museu de Arte Contemporânea da USP e colaborou com Assis Chateaubriand no Museu de Arte de São Paulo e na implantação dos Museus Regionais (Olinda, Campina Grande e Feira de Santana). Foram muitos os artistas, no Brasil e no exterior, que se tornaram seus amigos. Registrou no livro de sua autoria, "Tudo em Cor de Rosa", algumas das personalidades com quem conviveu. (O livro “Tudo em Cor de Rosa”, esta disponível para pesquisa e leitura no Museu Histórico Municipal de Leme “Prof. Celso Zoega Táboas”).
A Fazenda Empryreo foi palco de grandes festas promovidas por Yolanda, tendo como convidados personalidades como a do ex-presidente dos Estados Unidos o senhor Ronald Reagan, na época ator em Hollywood, além do poeta Vinicius de Moraes e do político e ex-presidente Juscelino Kubitschek.
Não foram poucas as marcas profundas deixadas por Yolanda Penteado, assim como abundam os episódios com personalidades e mesmo de sua vida pessoal, tal como a separação de Ciccillo ou a venda da Empyreo, ao senador Pedro Piva e a tristeza da área que restou dela, cortada pela rodovia.
Yolanda foi responsável pela doação das terras do Clube de Campo Empyreo, Aeródromo de Leme, além de ter sido Provedora da Santa Casa de Misericódia de Leme.
Yolanda Penteado faleceu na data de 14/08/1983 aos 80 anos, no Hospital da Universidade de Stansford, nos Estados Unidos, onde estava internada a cerca de um ano para tratamento de um câncer. 
Seu corpo foi cremado e, atendendo a seu pedido, em 18 de agosto de 1983 suas cinzas foram espalhadas na fazenda Empyreo em Leme, São Paulo.

Representação na Cultura
• Retratada em minissérie da Rede Globo Um Só Coração, em 2004, pela atriz Ana Paula Arósio.

Fonte: Museu Histórico Municipal de Leme "Profº Celso Zoega Táboas"
Postado por: Gregório Bispo

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Dr. Rafael de Barros

Dr. RAFAEL DE BARROS 
Rafael Aguiar Paes de Barros nasceu na cidade de Itu, interior de São Paulo na data de 28 de Dezembro de 1835.
Filho do senhor “Capitão-Mor”, Bento Paes de Barros e da senhora Leonarda Aguiar de Barros.
Seu pai o senhor Bento Paes de Barros foi um dos primeiros Barões da cidade de Itu – SP.
Rafael fez seus primeiros anos de estudos na pequena e pacata cidade onde havia nascido, mais tarde, transferindo-se para São Paulo, capital, matriculou-se na Faculdade de Direito de São Paulo onde se tornou bacharel em direito no ano de 1858.
Nesta mesma época seu pai o envia para a Europa, mais precisamente para a Inglaterra, onde a intenção era a de buscar modificar o extremismo político do jovem Rafael.
Já em solo inglês, Rafael conhece o “Turfe”, esporte a cavalo muito tradicional no continente europeu.
Rafael foi casado com a senhora Francisca de Azevedo Barros, com a qual teve dezesseis filhos.
Após alguns anos Rafael volta para o Brasil, e através da união entre primos e amigos criam no ano de 1875 na cidade de São Paulo o Hipódromo Paulista, onde mais tarde no ano de 1871 passa-se a ser chamado de Jockey Club de São Paulo.
Rafael de Barros além de fundador foi também o primeiro presidente do clube, vale ainda salientar que o Jockey Club de São Paulo foi construído em terras de sua propriedade, localizadas no bairro da Mooca.
Devido à enorme paixão pelo esporte e principalmente pelos cavalos Rafael foi o iniciador da criação de cavalos puro sangue inglês na cidade de São Paulo.
Outro fato marcante na vida do Dr. Rafael de Barros era que ele professava o abolicionismo, do qual participou e assinou a famosa Convenção Republicana de Itu em 1873.
Em pleno regime monárquico Dr. Rafael elege-se vereador pelo partido Republicano Paulista. Na mesma época preside a Sociedade Promotora da Imigração e ajuda a fundar o jornal “A Província de São Paulo”, hoje “O Estado de São Paulo”. 
Dr. Rafael tornou-se Diretor do Museu Provincial no ano de 1877, e em 1878, juntamente com o senhor Joaquim Egydio de Souza Aranha, “O Marques de Três Rios”, unira-se para a abertura de uma empresa cujo objetivo era o de canalizar as nascentes da Cantareira para que fosse feito o abastecimento de água na Capital.    
Dr. Rafael de Barros foi também provedor da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, fato esse ocorrido entre os anos de 1886 e 1889.
Em sua homenagem a cidade de São Paulo presta ao Dr. Rafael de Barros denominando a primeira transversal da Avenida Paulista, bairro do Paraíso com Rua Dr. Rafael de Barros.

Dr. Rafael de Barros e a cidade de Leme-SP

Na cidade de Leme foi proprietário da Fazenda São Rafael, local este o qual ainda hoje mantêm o seu nome, porém sem mais sua bela sede e seus mais de um milhão de pés de café distribuídos pelos seiscentos alqueires do local. Plantio e colheita do café o qual teria aprendido cultivar e amar com seu tio o Barão de Piracicaba, um dos grandes nomes do café no Brasil.
Dr. Rafael é homenageado pela cidade de Leme tendo seu nome em uma das ruas principais da cidade, a qual ficou carinhosamente conhecida como “Rafael”.
Dr. Rafael de Barros faleceu na data de 12 de Março de 1889 e seu corpo foi sepultado na cidade de São Paulo, no Cemitério da Consolação.  

Fonte: Relatos em textos do ano de 1995 feitos pelo senhor Manuel Fernando Queiroz dos Santos Junior, trineto do Dr. Rafael de Barros.
Manuel é médico, professor-doutor na Faculdade de Saúde Pública,
Universidade de São Paulo.

Texto – adaptação: Gregório Bispo – Secretaria Municipal de Cultura / PML
OBS: Favor não picharem os muros da nossa cidade em busca de informações. Precisou saber QUEM ou O QUE, é só ligar 3555.1333 ou fazer uma visita ao Museu Histórico Municipal de Leme " Prof. Celso Zoega Táboas".
Gregório Bispo - Secretaria da Cultura / PML

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Newton Prado - Herói Lemense

Herói Lemense



Newton Sizenando Prado nasceu na cidade de Leme – SP , em 16 de Junho de 1897, era filho de Pedro da Silveira Prado e Fileta Bennaton Prado. Residiu na rua 30 de Novembro (hoje rua João Pessoa), casa de esquina com a avenida 29 de Agosto.
Após certo tempo a família mudou-se para a Fazenda Cresciumal, na qual o senhor Pedro trabalhava como administrador, isso quando Newton Prado tinha apenas 4 anos de idade.
Newton fez o curso primário no Grupo Escolar Coronel Augusto Cesar. Ele também foi coroinha na Igreja Matriz, tempo de Padre Angelo D’Assunção, além disso participou da banda infantil no ano de 1910.
Terminado o curso primário a família Prado mudou-se para a cidade de São Paulo, cidade esta onde Newton cursou o ginásio. E mais tarde mudaram-se para a cidade do Rio de Janeiro.
Em 1917, mais precisamente no dia 2 de Julho, Newton Prado ingressou no exército e em 30 de Junho de 1920 foi classificado e nomeado como 2º Tenente.
Newton Prado participou do movimento que propunha a modernização das Forças Armadas Brasileiras e reformas políticas para o país, como uma maior centralização do poder nas mãos do governo federal e o voto secreto. Este movimento passou para a história com o nome de Tenentismo, o qual teve sua primeira manifestação na data de 05 de Julho de 1922.
Entre os jovens revoltados estavam figuras que como Newton passaram também para a história: destaques para o major Euclides Hermes da Fonseca, Siqueira Campos e Eduardo Gomes.
Newton estava entre os 27 soldados liderados pelo tenente Siqueira Campos que, ao saberem da prisão de Hermes da Fonseca, resolveram partir para o combate. Dez desistiram; outros 17 e mais um civil de nome Otávio Correia, lutaram e ficaram conhecidos como “Os Dezoito do Forte” - Copacabana - RJ.
Pois quando chegaram as imediações da atual rua Siqueira Campos, foram surpreendidos por um violento tiroteio. Newton Prado foi gravemente ferido, vindo a falecer  7 dias depois, pouco antes de completar 25 anos.
A cidade de Leme homenageou seu herói com a inauguração no dia 05/07/1931 de um busto, localizado na Praça Ruy Barbosa.
O Jornal da época “Folha de Leme”, o qual tinha como diretor responsável o senhor Nilson Braz, trouxe na data de 18/08/1968 como matéria de capa o seguinte título:


“Restos mortais de Newton Prado serão trasladados para Leme”

Um pouco da matéria: Conforme entrevista havida ontem à noite com os jovens João Mancini e Jacir Lombardi, uma feliz iniciativa idealizada pelo espírito valoroso e patriótico desses moços, há algum tempo, vai tornar-se uma grande e mui significativa realidade para todos nós lemenses, no próximo dia 25 de agosto, “Dia do Soldado”, a trasladação já confirmada, de São Paulo para Leme, dos restos mortais de sempre lembrado herói lemense da Revolução de 22, dos valorosos homens maiúsculos do Forte de Copacabana, o inesquecível “Newton Prado”.

Fonte: Museu Histórico Municipal de Leme “Prof. Celso Zoega Táboas”
Postado por: Gregório Bispo    

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Antigo – Brasão do Município de Leme

Na data de 29/08/1955, o então prefeito municipal João Arrais Seródio Filho decretou e promulgou a seguinte lei – LEI Nº 177

...CONSIDERANDO a tradição das cores azul e branco, mantida pelo povo deste município, independentemente de qualquer ato oficial ou forma de governo;
 ...CONSIDERANDO a existência do brasão municipal, já integrado na história do município de Leme.
O brasão municipal terá respeitada a sua primitiva composição de conformidade com a descrição seguinte:
...um escudo branco com bordo azul, tendo no centro um coqueiro. Na parte superior do escudo, surge por trás do mesmo o sol nascente, figurado pelo rosto de homem. A direita do escudo existe uma cana de açúcar, com folhas e a esquerda do mesmo um ramo de café com frutos maduros. Na parte inferior do escudo existe uma fita azul entrelaçando a cana de açúcar e o ramo de café, com a legenda latina seguinte –
IN MEDIO TUTISSIME IBIS


Essa legenda está na ordem inversa
Tradução: Irás muito seguro no meio.


Fonte: Secretaria de Educação e Cultura
Projeto: “Brasil 500 Anos do Descobrimento”
Assessora Técnica: Maria Nilza Cassiolato Faggion
Postado por: Gregório Bispo

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Pai da Alegria - Garibaldi

Salve!  Salve!  Alegria!!!

Renato Consuli – Garibaldi

Renato Consuli, nascido em Leme no dia 31 de outubro de 1937, era filho de Benedito Consuli e Emilia Arrais.
Mais conhecido como Garibaldi (nome com o qual seu pai pretendia batizá-lo em homenagem ao famoso italiano Giusepe Garibaldi, que lutou na Revolução Farroupilha).
Foi grande carnavalesco e desde a década de 90 foi Rei Momo oficial da cidade e do Clube de Campo Empyreo.
Cursou o grupo escolar no tradicional Cel. Augusto César e o ginasial no colégio Newton Prado, ainda jovem foi trabalhar na mecânica pertencente ao ex-prefeito Vitório Bonfanti, em seguida foi aprender o oficio de alfaiate com o Sr. Romano Violin. Após esse período de aprendizado exerceu diversas atividades, entre as quais uma loja de artigos escolares, uma doceria e finalmente uma floricultura; após sua aposentadoria passou a trabalhar com sua amiga Helena, proprietária da Helena Floricultura onde se dedicou a executar arranjos de flores, buquês e enfeites para casamento e salões de bailes.
Um verdadeiro artista, alegre e extrovertido dedicava-se de corpo e alma a todas as atividades onde sempre conseguia demonstrar seu talento e o lado artístico. Foi observando seu talento que um amigo o convidou para um curso de artes plásticas em São Paulo, mas como filho e irmão amoroso que era negou-se a afastar-se da família.
Em 1954, organizou o primeiro dos muitos blocos carnavalescos, que se transformou em motivo de expectativa entre os lemenses, pois mantinha em segredo o tema de cada ano, era ele próprio que escolhia o tema, desenhava as fantasias e ajudava na confecção das mesmas. A fantasia que usava no sábado e segunda-feira de carnaval eram sempre de sátira.
Como seus blocos sempre eram classificados em primeiro lugar, isso desestimulava os demais organizadores de bloco, foi então que os diretores dos clubes passaram a premia-lo como “Hour Concour”.
Participou da organização de diversos carnavais de rua, também da fundação e como diretor social dos clubes 29 de Agosto e Clube de Campo Empyreo, ocasião em que os bailes realizados em Leme eram famosos em toda a região, pios aqui se apresentaram as mais famosas orquestras, como as de: Silvio Mazzuca, Maestro Chiquinho (do Rio de Janeiro), Nelson de Tupã, cassino de Sevilha, Francisco Petrônio, entre outros mais. Nesse período nossa cidade recebeu artistas famosos como: Nelson Gonçalves, Orlando Silva, Agnaldo Rayol, Adelaine Chiozzo, Marlene e outros, mas sua grande frustração era não ter conseguido trazer a cantora Emilinha Borba de quem era fã, tendo chegado a pintar uma tela retratando a cantora.
Tendo residido desde criança na rua Rafael de Barros, foi juntamente com outros moradores, um dos iniciantes da ornamentação do quarteirão em que residia para a procissão de Corpus Christi e que depois passou a ser feita no trajeto por onde a procissão passava.
Pessoa religiosa e devoto de Nossa Senhora Aparecida, colaborou com a realização de trinta e uma edições da Romaria dos Canoeiros do Taquari Ponte, confeccionando os enfeites da ponte e enfeitando o andor da santa, desde a primeira romaria. Seu entusiasmo era sempre o mesmo e, quando estava fazendo os enfeites de um ano já estava pensando e comentando o que faria no ano seguinte.
A partir de 1980, passou a freqüentar o bairro Taquari Ponte em quase todos os finais de semana, onde logrou angariar um grande número de amigos.
Finalmente do dia 25/02/2005 ele deixou nosso convívio, atendendo o chamado de Deus, onde com toda a certeza está alegrando os que partiram antes que nós. Pois aqueles a quem amamos, nunca morrem, apenas partem antes que nós!
Texto: Lourdes Consuli Tischer – 13/02/2007.
Postado por: Gregório Bispo